domingo, 19 de maio de 2013

"Uma Luz na Senda"


É com grande alegria que divulgamos o XXXVI Seminário Internacional de Inverno (Treinamento útil para controlar o destino cotidiano), pois reconhecemos o poder desta semente que vem sendo semeada pelo Prof° Tomio Kikuchi a mais de 50 anos no Brasil. Esse Seminário realiza-se sempre no mês de julho na Escola Musso, em Mairiporã - SP. Este ano o tema é "Sistema Traiçoeiro: Princípio, Processo e Fim são Verbo". Para aqueles que estiverem interessados em conhecer ou aprofundar o conhecimento e a prática da Auto-educação Vitalícia podem acessar: 
http://vivalavanca.blogspot.com.br/ ou através do tel.:(11) 3242-9738; (11) 3104-7625 ou, ainda: e-mail: ciaev@uol.com.br. 

"Um exemplo de compromisso com a vida"


Agroecologia premiada
O prêmio mais importante da agricultura orgânica mundial acaba de ser entregue à doutora Ana Primavesi, pioneira da agroecologia no Brasil. O One World Award, da International Federation of Organic Agriculture Movements, escolheu essa agrônoma de 92 anos pelo impulso que deu à agroecologia ao criar um paradigma alternativo ao da agricultura industrial. Ana foi receber o prêmio na Alemanha, pessoalmente, em setembro.


“A agricultura convencional é
a arte de explorar solos mortos”


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A compleição franzina, a voz mansa com pronunciado sotaque - apesar dos seus quase 60 anos no Brasil -, quase conseguem dissimular o vigor e a capacidade crítica de uma das mais respeitadas defensoras da agricultura orgânica na atualidade. Quase, pois a austríaca Ana Primavesi não dá tréguas à chamada agricultura convencional que, para ela, “é a arte de explorar solos mortos”. Em suas andanças pelo mundo, quando lhe perguntam sobre problemas relacionados à produtividade da lavoura, ela invariavelmente responde: “Olhe a raiz. É nela que você descobre o que a planta está sentindo”. É dela também a frase: “Se a planta está doente, procure saber o que causou a doença antes de tentar curá-la”.

Nascida de uma família de agricultores no vilarejo de St.Georgen Ob Judenburg, no sul da Áustria, Ana Primavesi cursou Agronomia em Viena e casou-se com um colega de profissão. No final da segunda guerra, quando os soviéticos ocuparam parte do país e começaram a confiscar as propriedades rurais, decidiram vir para o Brasil. Desde aquela época Ana Primavesi já contestava as técnicas estabelecidas, procurando se orientar pelos sinais que o solo oferece. Ela esteve em Macaé recentemente para proferir palestra durante a Feira Macaé Sempre Verde, a convite da revista Visão Social e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Para diagnosticar problemas do solo. a Dra. Ana ainda utiliza técnicas milenares, como cheirar a terra para saber se a matéria orgânica foi enterrada profundamente e sentir entre as mãos sua textura como indicativo do equilíbrio de nutrientes. Por isso, afirma que a agronomia que pratica “não compete com as leis da natureza”, sendo considerada uma das pioneiras da agroecologia no país, ciência que leva em conta o restabelecimento ou a conservação do solo permeável protegido por uma vegetação diversificada. Ou seja, extrair dos recursos naturais as condições ideais para o desenvolvimento das lavouras.

Matando o solo para preservar a indústria

Para Dra. Ana, os métodos de cultivo da terra em 1945 eram mais avançados se comparados aos dos dias de hoje, porque os homens não tinham optado pela monocultura. “O plantio único nos trouxe uma avalanche de doenças aplacadas por agrotóxicos”, sentencia. E complementa: “O adubo químico é basicamente formado por três elementos e a planta necessita de 45”.
Suas palestras na América Latina, Europa e Ásia causam furor, principalmente quando aborda criticamente a chamada “revolução verde” que, segundo os defensores da agricultura convencional (ou química), garantiria alimentação para as próximas décadas. “Na verdade – diz Dra. Ana – a agricultura química sacrifica a terra e a água. Com ela a terra só produz de sete a oito anos, depois morre. E será preciso despejar toneladas de produtos para produzir um alimento pobre em proteínas, como acontece nos Estados Unidos”.

Para a agrônoma, a “revolução verde” não foi feita para produzir mais; ela foi feita para salvar a indústria norte-americana do pós-guerra. “Eles falaram nessa ‘revolução’ porque queriam vender para a agricultura as máquinas e os produtos químicos que sobraram. Logo depois da guerra, a indústria norte-americana tinha estoques enormes de substâncias venenosas feitas para matar o inimigo. Eles usaram, por exemplo, o fósforo sobre a população civil e é uma coisa horrível. A pessoa que recebe fósforo pingado começa a se desidratar e diminui de tamanho, sentindo dores tão fortes que só pensa em se matar”.

Diante desses estoques sem utilidade, alguém lembrou que a agricultura não utilizava praticamente nada da indústria e começaram a convencer os agricultores a usar adubos, fertilizantes e agrotóxicos. “Então, eles venderam primeiro o sistema de como tratar o solo, divulgando a calagem e, na verdade, começaram a matar o solo, jogando a terra morta para cima, atingindo o solo vivo. E o que ainda sobrou de matéria orgânica eles mataram com nitrogênio, não conseguindo recompô-la. Como a terra não tinha mais nada, estava morta, compactada, começaram a lançar fertilizantes. Foi todo um pacote destinado à agricultura convencional para dar enormes lucros à indústria, embora não fosse necessário”.

Subsídios bilionários
A indústria norte-americana voltou a crescer, pagando um volume enorme de impostos, mas agora – observa Dra. Ana, “eles têm a terra morta e o governo gasta US$ 300 bilhões por ano para subsidiar a agricultura”. O Brasil também foi considerado um mercado promissor para esse novo “conceito” agrícola. “Na época, enviaram milhares de americanos para cá a fim de convencer os produtores rurais a implementarem agricultura química e mecânica e conseguiram convencer o pessoal. Trouxeram fábricas de máquinas, adubos e agrotóxicos. Hoje a América do Norte vive super bem graças às suas indústrias instaladas no terceiro mundo, enquanto o Brasil, que tinha pobres, mas não miseráveis, está nessa situação”.

Ana Primavesi também tem uma postura bastante crítica em relação aos biocombustíveis, particularmente o etanol, cujo processo de fabricação, segundo ela, gasta mais energia e emite mais gás carbônico do que teoricamente a sua utilização nos veículos automotores poderia reduzir. “Primeiro a cana é queimada, depois queima-se novamente suas pontas e daí é entregue para as usinas, onde normalmente o produto é processado com carvão ou outra matéria orgânica, lançando mais gás carbônico na atmosfera. Portanto, o ato de produzir etanol contribui para o aquecimento global. E hoje, muitos que plantavam alimentos estão plantando cana em solos desgastados e que necessitam de muita química para continuar produzindo. É um desastre. Na Bahia, por exemplo, arrancaram todos os cultivos destinados à alimentação e estão plantando cana ”.

A agricultura convencional, segundo Dra. Ana Primavesi, também ameaça o ciclo hidrológico em regiões de cultivo, agravando um fato que vem tomando proporções planetárias. “O problema está na penetração da água das chuvas no solo. Uma terra viva e protegida consegue infiltrar 400 milímetros de chuva por hora. A água vai para o nível freático e retorna como nascentes ou escoa subterraneamente para os rios. Mas com toda essa agricultura química, em que a terra fica dura, a água infiltra apenas sete milímetros por hora e o resto escorre, causando enchentes, erosões etc. As pessoas procuram resolver o problema sem olhar para o que o causou, fazendo curvas de nível, microbacias, represas, se esquecendo que de toda essa água represada 46 a 50% evapora. É praticamente nada o que eles captam”.

Alimentos saudáveis

É possível agricultura sustentável para alimentar toda a população humana, que tem aumentado a níveis alarmantes ? Dra. Ana responde: “Antigamente a população levava 200 a 300 anos para dobrar; agora dobra com 14 anos. A agricultura convencional destrói o solo, a água e produz alimentos excessivamente deficientes. Se uma planta tem um parasita, o parasita apareceu porque a planta está deficiente em alguns minerais. Não adianta jogar produtos químicos, é pura perda de tempo e de dinheiro. Tem que saber o que está faltando na planta para curá-la”.

Certo dia, um produtor rural chamou Dra. Ana para visitar sua plantação de crisântemos que estava definhando por causa da ferrugem. “Eu disse que crisântemo precisa de iodo e que ele deveria colocar em cada mil litros um pingo de iodo. Muito tempo depois retornei ao local e o proprietário me disse que nunca mais deu ferrugem em sua plantação e que ia muito bem de vida. Antes, ele havia feito duas pulverizações por dia de fungicida e não adiantou nada, pois a deficiência de iodo era forte demais. A agricultura convencional é uma enganação”.

Para a agrônoma, manter a população mundial bem alimentada não é tão complicado, bastando produzir alimentos saudáveis. “Com a má qualidade da alimentação que o americano produz, ele come 4 a 5 mil calorias por dia e ainda está subnutrido, porque não tem mais nada dentro dos alimentos. Se a cultura é feita com terra viva, a planta bem nutrida, sem deficiências minerais, com bastante proteínas e menos açúcares e aminoácidos, pode-se consumir menos calorias e estará bem alimentado. Na Indonésia, por exemplo, a terra é pouca e a alimentação tem que ter o máximo de valor biológico. A planta deve ser saudável, com 100% de valor nutricional, sem agrotóxicos, e lá eles se alimentam bem com apenas 800 calorias de produtos agrícolas integrais por dia. Aliás, nos primeiros quatro anos do pós-guerra, os alemães também viveram com 800 calorias por dia e conseguiram reconstruir seu país, que hoje é a segunda potência econômica mundial”.

“Transgênicos não resolvem nada”

Na avaliação de Ana Primavesi, o fato de se estar produzindo alimentos transgênicos não vai resolver os problemas dos agricultores em relação a pragas de quaisquer espécies. “Estão plantando soja transgênica contra o que ? Contra as plantas invasoras e as pragas que indicam algum tipo de deficiência de molibdênio, quando a soja passa a produzir dois ao invés de três grãos. Vai chegar um dia que teremos tantas espécies transgênicas que seremos obrigados a importar molibdênio. A guaxuma, por exemplo, é uma planta indicadora de solo muito compacto, que precisa de mais adubo, mais água e mais agrotóxico. Se a soja for bem nutrida, não terá esse problema”.

A agrônoma lembra que 80% dos casos é a raiz que não cresceu e quando isso acontece, indica que algo está errado. “Para que serve o transgênico ? Para matar as plantas indicadoras das carências, empurrando o problema para a frente, sem resolvê-lo. Planta-se milho transgênico contra uma espécie de lagarto. Mas por que o lagarto aparece ? Porque está faltando boro. Porque não olhar, então, o elemento que está faltando à planta ? Outras plantas são atacadas devido á deficiência de molibdênio, e por aí vai. Um dia o problema terá que ser enfrentado de frente”.
  

 
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"Irmãos, que a Natureza seja o nosso grande oráculo"

domingo, 17 de março de 2013

A Revolução da Colher


Obrigada Jovana (Restaurante Cio da Terra - ES) por este vídeo. Nos engajamos, imediatamente, no movimento de divulgação do mesmo, pois percebemos a necessidade de ampliarmos este trabalho com o maior número possível de pessoas que compreendam a importância da defesa dos direitos dos animais e a melhoria das condições humanas em nosso planeta. A necessidade de consumo de produtos animais não justifica as práticas cruéis que vem sendo legitimadas por esta sociedade consumista.


A macrobiótica não prescreve a adoção de uma dieta totalmente livre de produtos animais, pois, entende que em algumas situações estes são necessários para manter o equilíbrio orgânico. Contudo, é possível observarmos que dietas baseadas em cereais integrais, vegetais, leguminosas, algas, raízes e sementes oleaginosas podem suprir as necessidades básicas dos seres humanos, desde que, observadas as proporções entre principal e secundário que seria primar por uma maior quantidade de cereais integrais (principal), em relação ao restante dos alimentos acima citados (secundários), em cada refeição. Segundo o Profº Tomio Kikuchi no livro: Turbilhão de Zen no Mundo Atual e Medicina Macrobiótica, os alimentos de origem animal, como carne, gordura, ovo, queijo, manteiga, leite, etc., contém porcentagem de colesterol e ainda de ácido úrico, de xantina, purina e ptomaína. [...] Nosso sangue bem como nossos tecidos, são produtos diretos da clorofila do vegetal, daí serem os vegetais a base de alimentação de todos os animais. Mesmo a onça, o leão e o tigre, que devoram outros animais, quando o fazem, procuram devorar as vísceras e certos órgãos internos, como o coração, o fígado, e isto por que ali se encontra ainda a clorofila em processo de transformação. 
Já George Ohsawa em Macrobiótica Zen: a arte da longevidade e do rejuvenescimento, coloca que a Macrobiótica não é um vegetarianismo sentimental, e evita todos os produtos hemoglobínicos, unicamente, por motivos biológicos e fisiológicos e para desenvolver ao máximo as faculdades cerebrais e ainda, considera que seres humanos que não estão habituados à Macrobiótica pura e não estão com muita pressa de entrar no Reino dos Céus ou o Infinito, (Satori) poderão comer. ocasionalmente, um pouco de carne, ou pratos de alimentos de origem animal, porém cada vez menos, até que estejam completamente libertos. Que cada um de nós possa usar o bom senso para saber o que é realmente necessário ao seu relativo equilíbrio e ao equilíbrio do nosso planeta que vem sendo ameaçado pela ganância e pelo desprezo e falta de gratidão aos três reinos que cooperam entre si  para o nosso aprimoramento físico, psíquico e espiritual.

"Irmãos, na unidade somos todos um!"






quinta-feira, 14 de março de 2013

Trigo para que te quero?

 Para quem não conhece, lhes apresento o Seitan ou Glútem ou, ainda, carne vegetal, um excelente substituto para a carne e um alimento protéico muito rico, além de versátil, pois pode ser preparado de várias maneiras: assado, cozido, frito, empanado, espetado e tudo mais que a sua criatividade for capaz de inventar, contanto, que não se  comprometam as receitas com ingredientes industrializados e não orgânicos. 

Inventado à séculos pelos monges budistas da 
China, o seitan atravessou o continente asiático e converteu-se num alimento básico de qualquer dieta vegetariana equilibrada. O Seitan é um produto feito a partir do trigo, concentrando toda a parte protéica do cereal, o glúten. O Seitan é rico em proteínas e pobre em gorduras. Cerca de 180g de seitan são suficientes para satisfazer as necessidades diárias de proteínas. 

O valor nutricional de 100g de seitan é o seguinte:

19,6g de proteínas
3g de hidratos de carbono
0g de gorduras
0,8g de fibras
109 mg de potássio
35 mg de cálcio
2,1 mg de ferro
23 mg de magnésio
1,1 mg de zinco
Fonte: http://www.florbelamendes.net

 Vamos ao preparo:

Ingredientes

10 copos de farinha de trigo integral
4 copos de farinha de trigo branca
5 copos de água
2 colheres de chá de sal


Dissolva o sal na água e acrescente as farinhas de trigo previamente misturadas. Amasse intensivamente de 20 a 30 minutos, até que a massa fique bem macia. Deixe descansar durante a noite toda. Lave a massa em água corrente até que saia todo o amido, ou seja, até que a água deixe de sair branca e passe a transparente. Refogue,  com um pouco de óleo de gergelim, cebola, cebolinha, salsinha, algas... ; acrescente 1 copo de shoyo integral de boa procedência (não use as marcas encontradas em supermercados, pois, elas apresentam componentes tóxicos como GLUTAMATO MONOSSÓDICO que pode aparecer com os nomes: proteína hidrolisada, levedo (ou levedura) autolizado,  caseinato de sódio, caseinato de cálcio), prefira as marcas encontradas em casas especializadas integrais e orgânicos. Em seguida, acrescente alguns temperos de sua preferência, tais como: alecrim, tomilho, alho, louro..., coloque água quanto baste para cobrir o seitan e deixe cozinhar por 20 a 30 minutos, até o seitan vir à tona. Quando esfriar guarde em geladeira para ser usado em várias preparações.

Fonte: Arte Fundamental da Vida - Bernadete Kikuchi


O seitan pode ser usado assado numa frigideira untada com azeite ou óleo de gergelim, basta cortá-los em forma de bifes e deixá-los assando por alguns minutos até que fiquem dourados, faça esse procedimento de ambos os lados dos bifes. Para dar um sabor especial, refogue algumas cebolas em óleo de gergelim ou azeite extra virgem e coloque-as sobre os bifes.


Outra maneira de usá-lo é refogá-lo com alguns vegetais como cebolas, cenouras, abobrinhas, couve-flores, alho poró... ; também pode ser usado frito com nabo ralado e shoyo; ou, ainda, mergulhado em uma massa de tempurá e frito em óleo de gergelim, também acompanhado de nabo ralado com shoyo para neutralizar a gordura da fritura, assim como, é delicioso quando acrescido no cozimento de grãos de leguminosas ou cereais como: grão de bico, lentilhas, feijoada, cevadinha... .

Gratos irmandade, pelo compartilhamento!

Fontes: google imagens

quarta-feira, 13 de março de 2013

Gelatinas: "Um verão e um oásis"


Para refrescar mente e corpo, neste verão, nada melhor que convidar seus amigos mais chegados, para curtir um por de sol pra lá de espetáculo, ouvindo o tilintar do silêncio e saboreando, sem culpa, uma tacinha de gelatina natural de frutas. Opa, pode me convidar que já estou nessa! 

Para saber um pouco mais sobre o ágar-ágar

De origem asiática, o agar-agar foi consumido durante séculos como elemento básico nas dietas tradicionais de numerosos povos. A designação agar-agar provém do idioma malaio, onde agar significa gelatina e, como é tradição nas culturas da polinésia, repete-se duas vezes para dar ênfase,sendo a tradução gelatina-gelatina ou pura gelatina.

No Japão é conhecido como Kanten, que significa céu-frio, em alusão ao antigo método artesanal de congelamento-descongelamento natural. Os distintos tipos de algas dos quais é possível obter-se o agar-agar dão lugar a produtos com diferentes características.
O ágar-ágar forma uma gelatina vegetal transparente, muito rica em fibra solúvel (94,8%) e minerais, ideal para espessar e gelificar alimentos sem alterar ou adicionar qualquer sabor. É muito versátil e permite criar  diferentes géis, espumas e texturas.
Por se tratar de um aditivo natural extraído de algas marinhas, o agar dá origem a gelatinas vegetais cujo poder de gelificação é dez vezes superior às gelatinas de origem animal.
Constitui um complemento ideal para  dietas de emagrecimento. Previne o excesso de peso porque não contém calorias ao mesmo tempo em que apresenta um alto poder saciante, além de incluir 94,8% de fibra que permite a regulação do trânsito intestinal e a regeneração das paredes intestinais. Por último diminui a absorção de gorduras e colesterol. O agar está reconhecido pela FDA (United States of America Food and Drug Administration) como produto GRAS (Generally Recognized as Safe).


Além de todos os seus benefícios, é especialmente útil para vegetarianos, podendo ser aplicado em uma diversidade de preparações e pratos, como gelatinas, geléias, mousses, cremes, coberturas, recheios, iogurtes, marmeladas, etc.
Fonte de consulta : FIB
http://www.veggietal.com.br/gelatina-de-algas/

Composição Química do ágar-ágar

ágar-ágar, também conhecido simplesmente como ágar ou agarose, é um hidrocolóide extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas que consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, agarose e agaropectina.[1] Essas substâncias ocorrem como carboidrato estrutural na parede das células. Tais algas que contém o ágar-ágar são denominadas agarófitas e pertencem à classe Rodophyta . O nome deste polímero provém da palavra malaia agar-agar. Os principais gêneros de algas agarófitas são a GelidiumGracilaria,Gelidiela e Pterocladia.
O ágar-ágar é insolúvel em água fria, porém, expande-se consideravelmente e absorve uma quantidade de água de cerca de vinte vezes o seu próprio peso, formando um gel não-absorvível, não-fermentável e com importante característica de ser atóxico. Possui em sua composição principalmente fibras e também sais minerais (PFeKClI), celuloseanidrogalactose e uma pequena quantidade de proteínas. É a alga com mais baixo teor de calorias, mas apresenta um alto teor de vitaminas (A, B1, B2, C e D) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, iodo, silício, zinco, bromo e selênio).
Estrutura química

Estrutura química da agarose.
A agarose é um polímero composto de subunidades de galactose. É um componente da parede celular em algas. Quando dissolvida em água quente e seguidamente arrefecida, a agarose toma uma consistência gelatinosa. Esta propriedade é usada em investigação laboratorialmedicinaculinária e indústria.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar-%C3%A1gar
http://www.cantinhovegetariano.com.br/2007/05/agar-agar-gelatina-vegetal.html


Gelatina de Frutas

Ingredientes:

1 barra de Kanten nacional (ágar-ágar)
150g de açúcar mascavo amarelo (rapadura amarela)
2 maçãs (médias grandes, duras e gostosas)
1 forma redonda (bonita) para gelatina
1 forminha de flor (2cm de diâmetro)

Lave o kanten rapidamente e deixe de molho por 5 horas ou mais, cobrindo-o com água.
Corte a rapadura amarela bem miudinha.
Descasque rapidamente as maçãs por inteiro e depois em rodelas de 5 a 6 mm de espessura, mergulhe-as na água com um pouco de sal e depois corte-as em florzinhas.
Corte o mamão em rodelas de 5 a 6 mm, sem descascá-los, depois corte em florzinhas.
Esprema o kanten e desmanche-o com as mãos, cozinhe em 4 copos de água em fogo médio, quando ferver aumentar o fogo por mais uns segundos para que fique toda derretida, mas, não deixe transbordar, abaixe o fogo um pouco e acrescente a rapadura amarela e uma pitada de sal, misturando até derretê-la. Coe com uma peneirinha ou com gase fininha para outra panela. deixe em banho maria até terminar o processo, para que o kanten não esfrie. Passe a água numa forma redonda e coloque um pouco de kanten, ordene as florzinhas de mação e de mamão como preferir. Acrescente mais um pouco de kanten, às colheradas, com cuidado. Assim, ir alternando com as florzinhas de maçã e mamão, terminando com um pouco de kanten, depois de frio leve á geladeira para endurecer bem. Desenforme e decore com framboesas ao redor da gelatina.

Fonte: Bernadete Kikuchi



Gelatina de Laranja e Frutas

1 sachê de ágar-ágar
1 xícara de suco de laranja
3 colheres de açúcar mascavo, demerara ou mel (opcional)
1 xícara de água
1 canela em pau
2 cravos da índia
1/2 manga em cubinhos
200g de morangos orgânicos
1 pêra (orgânica) em cubinhos


Leve o suco de laranja, a água, açúcar, a canela, os cravos para ferver, junte o ágar-ágar e mexa até dissolver bem (o ágar-ágar precisa ser sempre fervido para gelificar). Retire do fogo, remova a canela e os cravos, misture às frutas e coloque tudo em uma tigela ou forma. Espere esfriar e leve à geladeira. Espero duas horas, desenforme e sirva.


"Que o amor integre a todos os seres dos quatro reinos!"

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe" - Oscar Wilde.

Fonte: http://www.cantinhovegetariano.com.br/2007/05/agar-agar-gelatina-vegetal.html

segunda-feira, 11 de março de 2013

" Batata: a vingança dos Maias e Incas"

Se vocês, assim como eu, sentiram, ao lerem algum exemplar de macrobiótica, a necessidade de aprofundar os estudos sobre as solanáceas, prestem atenção nestes textos, pois eles fornecem inúmeras informações elucidativas sobre o tema. Espero que curtam!






Quando os europeus levaram a nicotina e a batata (solanum tuberosum) para o seu continente, mal 

sabiam que através dessas plantas escondia-se uma forma de vingança dos povos indígenas (Incas e 

Maias) por terem sido subjugados e dizimados - ambas são nocivas ao organismo, tanto que o tabaco

 só era usado em práticas religiosas e a batata não era muito consumida pelos nativos sul-americanos -

 o vício de fumar mata milhares de pessoas ainda hoje e as batatas, cujo amido apodrece rapidamente 

no intestino, são as vilãs daquela salada que costuma fazer todos os convidados de festas e reuniões 

passarem mal; muitos pensam que os culpados são os ovos, mas, provavelmente, seja a solanina 

envenenando o organismo dos convivas.

A batata inglesa (assim chamada porque foi apresentada primeiramente em Londres) nunca foi bem

 vista pelos macrobióticos:

A batata inglesa, o tomate, a berinjela e o pimentão são vegetais pertencentes à família das solanáceas, 

categoria que inclui plantas tóxicas como o tabaco e a beladona. Sabe-se que a solanina enfraquece o 

sangue, dilata o aparelho digestivo e provoca distúrbios no estômago e intestinos, levando inclusive ao 

surgimento de hemorróidas. Além disso, a batata contém ainda altos índices de potássio, o que

 compromete seu uso como alimento regular. 

Por serem muito expansivas (yin), as solanáceas, quando consumidas por aqueles que ainda fazem uso 

de carnes (yang), podem trazer uma sensação momentânea de bem-estar. Com o tempo, porém, seus 

efeitos deletérios manifestar-se-ão inevitavelmente.



Fonte: Restaurante Metamorfose


Toxicidade



Estrutura da molécula de solanina. Este composto é altamente tóxico.
Como parte da defesa natural das plantas contra fungos e insetos, a planta possui altos níveis de componentes tóxicos chamados glicoalcaloides (geralmente solanina e chaconina). Geralmente esses compostos são encontrados em níveis baixos no tubérculo, e estão localizados somente pouco abaixo da pele. Para manter a concentração de glicoalcaloides baixa, é necessária a conservação em um ambiente escuro e fresco. Caso contrário, a batata torna-se esverdeada por causa do aumento da clorofila, que indica níveis mais altos de solanina e chaconina. Esses compostos não são destruídos com o cozimento. Os primeiros sintomas da intoxicação manifestam-se geralmente entre oito e doze horas após a ingestão, sob a forma de desordens grastrointestinais e nervosas e, dependendo da dose, pode levar à morte. Uma única batata, se estiver esverdeada, pode conter uma dose perigosa da substância.

Composição Química:

Em 120 g de batata (duas unidades médias), temos:

- 94,20 calorias
- 21,12 g de glicídios ou açúcares
- 2,16 g de proteínas
- 0,12 g de glipídios (gorduras)
- 7,20 microgramas de vitamina.A
- 108 microgramas de vitamina B1
- 36 microgramas de vitamina B2
- 1,80 micrograma de vitamina B3
- 20,88 microgramas de vitamina C
- 10,80 microgramas de cálcio
- 82,80 microgramas de fósforo
- 1,20 micrograma de ferro
- 56,88 microgramas de sódio
- 473,28 microgramas de potássio

Fonte: http://www.klickeducacao.com.br

Ainda, segundo Tomio Kikuchi*, a batata inglesa contém os seguintes compostos principais que são conhecidos até agora:
 Solanina                      C27 H42 N                            (285°C)
 Nicotina                      C10 H14 N2                          (247°C)
 Cocaína                       C17 H21 NO3                       (98°C)
 Morfina                       C17 H19 NO3                       (245°C)
 Atropina                      C17 H23 NO3                       (115,5°C)
 Codeína                       C18 H21 NO3                       (115°C)
 Quinino                       C20 H24 N2 O2                     (177°C)
 Estricnina                    C21 H22 N2 O2                     (269°C)
 Brucina                        C23 H26 N2 O4                    (178°C)

A solanina contida na batatinha, acha-se combinada com glicose:
C16 H11 O4 -o-  C6 H12 O6 -o- C6 H12 O6 -o- C27 H42 n
  Ramnose          Galactose         Glicose             Solanina

Solubiliza-se na proporção de 25mg por litro de água, decompondo-se à temperatura de 285°C, aproximadamente. È encontrada na batata inglesa na proporção de 0,01% a 0,04%, aumentando na época da germinação.
Sabe-se que a solanina enfraquece o sangue,  paraliza o eixo nervoso central do movimento, dilata o aparelho digestivo, provoca distúrbios no estômago e no intestino, bem como vertigens, sonolência, hemorróidas, diarréias e outras doenças crônicas. È ainda, uma das causas da amigdalite, da asma e de certas doenças do coração. [...] Além de tudo que foi mencionado, a batata inglesa ainda contém uma dose muito alta de potássio, o que acarreta sérias dificuldades no equilíbrio orgânico.
*Turbilhão de Zen no Mundo Atual e Medicina Macrobiótica.

A partir desses dados podemos compreender melhor por que as batatas devem ser retiradas da nossa alimentação diária, pois,  observamos, além dos componentes tóxicos, uma grande desproporção nas quantidades de sódio e potássio presentes na composição química deste tubérculo. Segundo o Dr. Henrique Smith em seu livro: Macrobiótica zen para o Brasil, os alimentos tornam-se equilibrados quanto menor forem as porcentagens entre os dois sais, ficando sempre o sódio abaixo do potássio. Esta porcentagem deverá aproximar-se do índice 1:5. 

"A gratidão pelo reino vegetal cria um mundo de seres na luz!"
Fontes:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Batata#Toxicidade

http://aquabiotech2.tripod.com/id5.html

Venenosas: Plantas que matam também curam - Gil Felippe

http://jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=484:os-6-alimentos-ou-bebidas-que-sao-toxicos-mas-nos-consumimos&catid=146:diversos&Itemid=531




"Linhaça: este ouro marrom ou dourado"



Para desfazermos as dúvidas mais frequentes sobre esta sementinha, passaremos agora a transcrever algumas informações importantes retiradas do livro: "A importância da linhaça na saúde", da Conceição Trucom.
Consumo diário ideal:
Para adultos, o consumo máximo é de 2 colheres de sopa/dia;
Para crianças até 12 anos é de uma colher de sobremesa/dia.
Sementes são alimentos de energia concentrada, jamais devem ser consumidos em quantidade, pois não há absoluta necessidade.
Porque esse limite de consumo:
Todo vegetal, principalmente as sementes, contêm substâncias de defesa para preservarem a integridade da semente até sua germinação. Tais substâncias são chamadas de antinutricionais e são nocivas quando existir exagero no consumo. Trata-se do mágico da natureza, onde bom senso é bem-vindo.
Um recurso de minimizar a presença dessas substâncias é o processo de germinação.
Por este motivo não se deve consumir qualquer semente em excesso, principalmente se não for previamente germinada, seja castanha-do-Pará, gergelim, amendoim ou linhaça.
A maneira mais saudável de consumir a linhaça:
Jamais compre ou consuma a linhaça pré-moída, também chamada de farinha de linhaça, pois certamente estará em algum grau oxidada. E, quanto mais oxidada maior a chance de forte flatulência, enxaqueca e diarréia. Esta farinha também pode ser uma fraude, sendo proveniente do subproduto da extração do óleo, ou seja, uma farinha desengordurada = sem ômega-3.
O certo é consumir a semente de linhaça crua, integral, previamente hidratada e triturada somente na hora do seu consumo.
A hidratação: meça 2 colheres (sopa) de semente e coloque em uma peneira para lavar possíveis impurezas. Passe para um recipiente de vidro e acrescente 10 colheres (sopa) de água filtrada ou de côco verde. A relação é sempre 1 parte de semente para 5 partes de água. Deixe de molho por um mínimo de 4 horas (ideal 8 horas) antes de seu preparo em sucos, leites ou barrinha de granola. A este processo dá-se o nome de pré-germinação da semente ou "acordar" a semente.
As mucilagens: após a hidratação da linhaça se obterá uma consistência de gel (tipo clara de ovo) que são as fibras hidrossolúveis desta semente tão especial. Diluído neste gel haverá traços de ácido fítico, que se for respeitado o consumo diário de 2 colheres (sopa/dia), terá efeito antioxidante. Caso você decida ultrapassar esta dosagem diária, será recomendável colocar a semente hidratada numa peneira e realizar e realizar uma rápida lavagem para extrair parte deste ácido fítico.
É valioso consumir estas micilagens pois é ideal para tratar/prevenir problemas de digestão, úlceras e constipação.
Não misture a linhaça crua e germinada com alimentos cozidos ou leite animal: consuma  a linhaça crua e germinada somente com alimentos crus. se misturada com alimentos cozidos ou industrializados certamente desencadeará gases. Um bom exemplo são receitas divulgadas na net e revistas que misturam a linhaça com leite animal. Sabe o que vai acontecer? Você irá explodir de gases!
A diferença entre a linhaça marrom e a dourada:
Como todo vegetal, existem muitas variedades de uma mesma família. Entre a linhaça marrom e a dourada podem existir muitos tons, mas a diferença entre elas é muito pequena quando falamos de teor de ômega-3, que é o quesito onde elas foram mais analisadas e comparadas. As condições de cultivo e a variedade podem alterar a quantidade de pigmento da casca, porém internamente a semente costuma apresentar composições muito próximas. Quanto à enaltecida linhaça dourada (importada do Canadá e de pequena produção brasileira) trata-se de mais uma armadilha do capitalismo selvagem: a linhaça marrom (brasileira) é mais rica em ômega-3 e muito mais barata.
Receitas caseiras simples de preparar com a linhaça:
A primeira delas é deixar as sementes inteiras de molho por toda a noite: 1 colher (sopa) de semente em 1/2 copo de água filtrada. Pela manhã bater (juntamente com a água do molho),  no preparo dos sucos desintoxicantes, com frutas, folhas, raízes e limão.
Uma receita do Dr. Alberto Gonzales: linhaça batida seca no liquidificador, misturada com água, sal e gergelim e seca ao sol - cream crackers sem farinha!
Essa até as crianças podem comer!

Fonte:
http://cozinhanatureba.blogspot.com.br/p/olho-vivo-e-faro-fino.html

Alguns esclarecimentos

Principais propriedades das fibras solúveis da Linhaça:

- Pectinas, Gomas e Mucilagens - Retardam o tempo de esvaziamento gástrico, dificultando picos glicêmicos; Proporcionam substrato fermentável para bactérias do cólon; Reduzem a concentração plasmática de colesterol; Melhoram a tolerância à glicose e; Fixam os ácidos biliares.

Principais propriedades das fibras insolúveis da Linhaça:
- Celulose, Ligninas e AR - Retém água nas fezes, portanto aumentando a fluidez fecal; Aumentam o volume e peso das fezes; Favorecem a peristalse dos intestinos; Reduzem o tempo de trânsito das fezes; Aumentam o número de evacuações; Reduzem a pressão intraluminal e; Em excesso pode aumentar a excreção de zinco, cálcio, magnésio, fósforo e ferro.


A novidade agora são os estudos que indicam a linhaça como a principal fonte de ácidos graxos do tipo ômega 3, que combatem as obstruções nas artérias, causadoras de doenças cardíacas. Até hoje, as fontes mais conhecidas de ômega 3 eram os peixes de águas profundas. Pesquisas já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3, enquanto o óleo de salmão tem 30%. "Os ômega ajudam na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o oxigênio pelo sangue, e exercem uma ação antioxidante e de renovação celular", esclarece Marco Ortis, clínico geral e nutricionista de Vitória.
"Ácidos graxos essenciais, como os ômega, estimulam a produção de prostaglandinas, compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos rins, diminuindo a retenção de líquidos, inclusive durante o período pré-menstrual" , afirma Barbara Wren, nutricionista do College of Natural Nutrition de Devon, na Inglaterra.
Mas não é só isso. Segundo estudos realizados pela professora canadense de Ciências de Nutrição Lilian Thompson, a semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar a ação do estrógeno sobre essa glândula. "Além de ser fonte de ômega, a semente tem componentes ricos em fitoesteróides (as lignanas), substâncias que imitam a ação do estrógeno",explica Dirceu Pereira, diretor médico da Profert - Reprodução Humana, de São Paulo. No entanto, os hormônios de origem vegetal são bem mais fracos e praticamente não têm efeito negativo sobre as células do tecido mamário. Eles conseguem enganar os receptores do estrógeno, bloqueando sua ação. 

Por possuir componentes semelhantes ao estrógeno, a semente de linhaça também funciona como uma reposição hormonal natural. Ela atua de forma parecida à da soja, que possui a isoflavona, outro fitoesteróide que imita o hormônio feminino. A Universidade de Monash, na Austrália, comprovou essa característica numa pesquisa com pacientes que consumiram um complemento diário de farinha de linhaça. O resultado foi inequívoco: diminuição dos sintomas da menopausa, como suores, dores de cabeça e insônia, em 80% das mulheres. Houve ainda redução no colesterol e no peso.


Não há alimentos milagrosos isoladamente, o que há são alimentos que ajudam o Ser a conquistar sua saúde, desde que, associados a práticas saudáveis que integrem mente, corpo e alma. Nós nos alimentamos através de 5 bocas ( a boca, propriamente, então os olhos, os ouvidos, o nariz e o umbigo (ora, a boca principal durante a gestação), e há, também, quatro atividades vitais: alimentação, respiração, movimento e pensamento, então, que a nossa energia seja empregada, não na busca, superficial, de um alimento milagroso, enquanto, vivemos desordenadamente, mas na integração harmoniosa de todos esses elementos. 

O sol central, compreendendo a unicidade que integra a todos, emana sua luz, indistintamente, para todos os seres! 

Fonte: http://acuranatural.blogspot.com.br/2009/10/importancia-da-linhaca-na-saude.html